quarta-feira, 30 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA SISTEMÁTICA PARA O ESTUDO DA TELOGIA

 A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA SISTEMÁTICA PARA O ESTUDO DA TELOGIA


Raimundo N. Nery de Sousa



“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens…” (1Tm 2,1).

“…já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2,20).



“Elohim o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” ! (Fp 2,9ss).



“Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai,para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior, a fim der que possais compreender, e conhecer o amor de Mashiach, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Elohim...”(Ef 3,14-20)



“E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (1Jo 5,14s).



“Aquele que busca conhecimento, com o propósito de se exibir para as pessoas, torna-se sinônimo de vaidade. Aquele que busca conhecimento, com o intuito de ensinar outras pessoas, , torna-se sinônimo de amor. Mas aquele que busca conhecimento, visando aplicar o conhecimento adquirido em sua própria vida, torna-se sinônimo de sabedoria”( Richard Baxter).





Apresento uma abordagem crítico-histórico-prático-tranformadora, acerca da idéia central do Tema: Qual a Importância da Teologia Sistemática para o Estudo da Teologia (Que é a ciência de Elohim e suas relações com o caos e com o cosmos. Tendo como público alvo, docentes formados ou em formação transdisciplinar, estudiosos, discentes, curiosos, inserindo-se na temática da prática responsível dos teólogos (as), de posturas multidiversificadas. Destaco os aspectos mais importantes ressaltados pela Teologia Sistemática, tais como: a sua aplicabilidade: Embora a teologia se refira mais ao que Deus quer que creiamos e conheçamos; o aspecto ético que está ligado mais ao que fazemos.Que exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes bíblicos dos teólogos (as), o estudo da teologia nos ajudar a superar os conceitos errados, e a distinguir entre ensinamentos certo e errados, fato que é de grande valor, porque a teologia bíblica argumenta em prol da verdade, com uma visão histórica, eclesiástica, filosófica e ética, dando-nos embasamento doutrinário sobre questões polêmicas; a alcançar um conhecimento mais amplo de Elohim e de seus atos e planos eternos; a conhecer a bíblia, em seu contexto original, na situação e ambiente em que vivemos hoje; a apreciar a gloriosa realidade da salvação que temos recebido por meio de Ieshuah Mashiach; a teologia, feita de forma séria, nos convida a buscar a santidade com mais intensidade e zelo. Estudar teologia é como montar um quebra-cabeça. Quanto mais peças conseguirmos encontrar e colocar nos devidos lugares, mais fácil ficará colocar outras. Um cristão que estuda teologia se torna mais maduro, preparado para combater eficazmente os desvios doutrinários, pois o ensino está relacionado com a piedade (1Tm 6,3). Devemos estudar teologia com responsabilidade; com oração; com humildade; com a razão. A teologia tem nos ensinado a adorar com o coração a Elohim e pois a qualidade de nosso estudo teológico passa pela qualidade de nossa espiritualidade, que se manifesta numa vida de dependência de Elohim pela oração.O estudo da teologia poder ser dividido em cinco áreas: a) A Teologia exegética é a área da teologia cristã que procura estudar os livros sagrados e assuntos relacionados,tais como: auxílio na restaurção, orientação, ilutração e interpretação da Bíblia e o Alcorão, através da exegese. A palavra exegética vem da palavra grega ekegéomai que quer dizer: penso, saco, extrair. A teologia exegética tem como finalidade estabelecer uma estudo sistemático dos livros sagrados utilizando o conhecimento das linguas originais em que foram escritos, como o hebraico e o grego antigo; b) teologia histórica, que, na definição do autor irlandês Alister McGrath, “é o ramo da investigação teológica que objetiva explorar o desenvolvimento histórico das doutrinas cristãs e identificar os fatores que influenciaram sua formulação”. Em outras palavras, a história da teologia documenta as respostas às grandes questões do pensamento cristão e ao mesmo tempo procura explicar os fatores que contribuíram para a elaboração dessas respostas. Esse campo de estudos surgiu no século XVI, no contexto da Reforma Protestante, principalmente por razões polêmicas. Nos intensos debates sobre o que era autenticamente cristão, tornou-se decisivo verificar a continuidade entre as reformas protestante e católica e a Igreja antiga; traça a história do povo de Elohim através da bíblia e da igreja desde a época de Mashiach. Trata da origem, desenvolvimento e dispersão da verdadeira religião e também das suas doutrinas, organizações e práticas. c) Teologia sistemática: é o esforço de apresentar os dados da teologia de maneira organizada, até mesmo para fins didáticos. No seu sentido tradicional, busca apresentar um panorama claro e ordenado dos principais temas da fé cristã, seguindo com freqüência o padrão do Credo dos apóstolos, ou seja, indo desde a doutrina de Adonai até a das últimas coisas ou escatologia; Toma o material fornecido pela teologia exegética e histórica e o arranja em ordem lógica sob os grandes títulos do estudo teológico. Em outras palavras, a teologia sistemática é uma correlação de informações bíblicas com um todo de modo ordenado, a fim de explicar e apresentar sistematicamente o conteúdo total referente a aspectos distintos da revelação de Elohim.d) Teologia pastoral ou prática: esse aspecto da teologia preocupa-se em aplicar os dados da teologia bíblica e sistemática às necessidades do ministério pastoral, especialmente na orientação e no cuidado dos indivíduos que compõem a Igreja ou que são objeto da sua atuação. Também é chamada teologia prática e inclui a pregação, a educação cristã e o aconselhamento; Trata da aplicação da teologia na regeneração, santificação, edificação,educação e serviço da pessoa humana; busca aplicar à vida prática aquilo que os outros três departamentos d teologia contribuíram. e) Teologia filosófica: é o ramo da teologia que busca encontrar um terreno comum entre a fé cristã e outras áreas de atividade intelectual. Historicamente tem havido aproximação entre a teologia e a filosofia em alguns períodos específicos (patrístico, escolástico, moderno) e em torno de certos tópicos particulares, como a doutrina de Deus. Em contrapartida, em todas as épocas, destacados pensadores cristãos têm expressado reservas em relação à filosofia (dois exemplos antigos são Irineu de Lião e Tertuliano de Cartago; um exemplo moderno é o teólogo neo-ortodoxo Karl Barth).Toda conclusão lógica que tivermos ao estudar teologia, deve estar em harmonia com toda a Bíblia. Caso contrário, nossa lógica está enganada, pois a Bíblia não se contradiz jamais. Devemos estudar teologia com a ajuda de outros. Deus estabeleceu mestres na igreja (1 Cor 12,28). Isso significa que devemos ler livros escritos por teólogos preparados. Conversar com outros cristãos sobre teologia é também uma excelente maneira de conhecer mais sobre Deus. Devemos estudar teologia compilando passagens bíblicas. O uso de uma boa concordância bíblica nos ajudará a procurar palavras-chave sobre determinado assunto. Resumir versículos relevantes e estudar passagens difíceis também ajuda. É grande a alegria ao descobrir temas bíblicos. É a recompensa do próprio estudo.Devemos estudar teologia com alegria; O estudo da Bíblia é uma maneira de amar a Deus de todo o coração (Dt 6,5), pois seus ensinamentos “dão alegria ao coração”, são grandes riquezas (Sl 19,8; 119,14). No estudo da teologia somos levados a dizer: “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém” (Rm 11,33-36). Criticidade, responsabilidade ético-cristã, corporeificação das palavras pela práxis testemunhal, risco-aceitação do nova maneira de superar qualquer forma de discriminação teológica, reflexão crítica sobre a prática hermenêutica, o reconhecimento da inculturação teológica sistemática com identidade sociocultural. Ensina, exige consciência participativa democrática responsável do inacabamento do ser humano, predisposto à mudança-à aceitação da multidiversidade de pensamento, o reconhecimento de ser condicionado-influenciado pelas forças sócio-econômoco-político-histórico-ideológico-teológico-culturais, respeito à autonomia-à dignidade de cada pessoa como imperativo ético emancipador da massa sobrante, o exercício do bom senso, humildade – tolerância-luta em defesa dos direitos dos educandos (as), apreensão da realidade transdisciplinar, alegria-esperança, a convicção de que a mudança é possível, o exercício da curiosidade. , Ensinar é uma especificidade humana, que exige segurança-competência profissional-generosidade, comprometimento democrático-progressista, prática educativo-crítico-emancipadora da realidade transdisciplinar, exige liberdade de expressão, em defesa de direitos em face da autoridade dos pais, dos educadores (as), do Estado, exige tomada de decisão consciente participativa democrática, escutar com discernimento ético, reconhecer que a educação é ideológica, exige disponibilidade ao diálogo construtivo, seriedade-afetividade docente (Abertura ao querer bem aos discentes de maneira igual-autêntica-acolhedora-específica do ser humano. Exponho a minha análise crítico-histórico-prático-emancipadora, aqui e agora, acerca da Teologia Sistemática para o estudo da teologia, que tenta resgatar de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa, esperançosa, questões e problematizações, que no dia-a-dia do teólogo (a), continuam a instigar o conflito e o debate enquanto sujeitos sócios-históricos-ideológicos-culturais-teológicos. Perante o discurso fatalista transnacional, difundido pela minoria hipócrita detentora do poder administrativo-político-financeiro-psicológico-sociológico-biotecnológico-biocientífico-intelectual-cultural-religioso. Compartilho a visão problematizadora acerca das dificuldades experienciadas pelos teólogos(as), no processo de inclusão teológico-prático-emancipador, tais como: as condições de trabalho, salários baixos, descasos, formas de avaliação, capacitação e atualização de conteúdos, porque exercer a função de maneira eficaz, exige vocação, competência para defender a necessidade de transformação e aprofundamento na tarefa de melhorar as práticas educativas, capazes de despertar a visão democrático-participativo.

A DIFERENÇA ENTRE TEOFANIA E A EPIFANIA

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens…” (1Tm 2,1).


“…já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2,20).



“Elohim o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” ! (Fp 2,9ss).



“Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai,para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior, a fim der que possais compreender, e conhecer o amor de Mashiach, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Elohim...”(Ef 3,14-20)



“E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (1Jo 5,14s).



“Aquele que busca conhecimento, com o propósito de se exibir para as pessoas, torna-se sinônimo de vaidade. Aquele que busca conhecimento, com o intuito de ensinar outras pessoas, , torna-se sinônimo de amor. Mas aquele que busca conhecimento, visando aplicar o conhecimento adquirido em sua própria vida, torna-se sinônimo de sabedoria”( Richard Baxter).



Teofania é um conceito de cunho teológico que significa a manifestação de Deus em algum lugar, coisa ou pessoa. Tem sua etimologia enraizada na língua grega: "theopháneia" ou "theophanía". Teofania é uma palavra que origina do grego theofania, theós (“Deus’) e phanein (“aparecer”). Representa, assim, qualquer aparição ou manifestação de Deus. A maioria dos teólogos entende que a palavra represente unicamente as aparições e não a essência de Deus, baseados em Jo 1,18: “Ninguém jamais viu a Deus. O Deus (Filho) unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”. A Enciclopédia de Religião assim a define: “Teofania, manifestação íntima de Deus a um ser humano em um momento e local definido; muitas vezes físico, como na Ilíada e no livro de Gênesis, mas mais espiritual na forma clássica posterior como para Moisés no arbusto em chamas, Moisés no Sinai, Elias em Horebe, e Jesus, em sua transfiguração. A teofania é mais espetacular e pessoal do que a mera revelação”.

A doutrina teísta da teofania ensina que o Criador não abandonou a criação, mas está presente para intervir nas atividades humanas, recompensando e punindo, orientando e cuidando. Ela contrasta com a doutrina deísta, que ensina que o Criador, ou Força Criativa, abandonou a criação aos cuidados da lei natural.

Geralmente se explica a teofania como um antropomorfismo, ou seja, vêem o ser divino em forma humana. Desta forma, o “anjo do Senhor” torna-se a forma mais comum de teofania, Ex 23.20-23; 32.34; 33.14ss.; Is 63.9. Em Gn 48,15s, é paralelo a ver Deus, embora não a sua essência, quando várias vezes Jacó fala sobre o “anjo” que o visitou e que o livrou. O texto de Gn 18, como veremos na questão a seguir, mostra Abraão recebendo visitantes angélicos. Dois deles foram para Sodoma, porém um ficou e aceitou a intercessão de Abraão. Diz o v.33: “E foi-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão...”Na mentalidade judaica, ver o anjo do Senhor correspondia a ver o Senhor que o enviou, como em Jz 6.22: “... vi o Anjo do Senhor face a face”. Jacó assim se expressou: “... vi a Deus face a face e a minha vida foi salva”, Gn 32.30, depois de ter lutado com “um homem”, v.24, onde os estudiosos da Bíblia entendem que seria um anjo. Os pais de Sansão também receberam a visita do anjo e temeram a morte, Jz 13.

Jesus Cristo, tido como a teofania suprema, quando de Sua encarnação, o 1.1; 14.9, depois de assunto ao céu, apareceu a Paulo, At 9,3ss, e a Estevão, At 7.55,56.

Um termo utilizado nos Targuns e no Talmude, é Shekinah, palavra que representa “moradia” ou “presença” ou “aquilo que vive”. Empregada muitas vezes como “glória de Deus”, manifestações divinas especiais no tabernáculo, no templo, na nuvem que acompanhou Israel pelo deserto, na arca da aliança e várias outras aparições pessoais, tanto no Velho como no Novo Testamentos. É uma revelação ou manifestação sensível da glória de Deus, ou através de um anjo, ou através de fenômenos impressionantes da natureza. Uma das mais importantes teofanias foi a manifestação do Senhor a Moisés, quando o exortou a liderar a fuga do povo hebreu do Egito, conforme relatado em Êxodo 3: Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. “Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome.” Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!” “Eis-me aqui!” respondeu ele. E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus. O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”. Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?” “Eu estarei contigo, respondeu Deus; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha”. Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?” Deus respondeu a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU” (YAWEH). E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.” Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”. “Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: o Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó apareceu-me. E disse-me: eu vos visitei, e vi o que se vos faz no Egito, e disse: tirar-vos-ei do Egito onde sois oprimidos, para fazer-vos subir para a terra dos cananeus, dos hiteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra que mana leite e mel. Eles ouvirão a tua voz. Irás então com os anciãos de Israel à presença do rei do Egito e lhe direis: o Senhor, o Deus dos hebreus, nos apareceu. Deixa-nos, pois, ir para o deserto, a três dias de caminho, para oferecer sacrifícios ao Senhor, nosso Deus.

Epifania(do grego: Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno miraculoso") é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa" do problema. O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural). Epifania também possui o significado de manifestação ou aparição divina. A Epifania do Senhor é uma festa religiosa cristã que celebrava-se no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o Natal, porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada 2 domingos após o Natal. A Epifania representa a manifestação de Jesus Cristo como o enviado de Deus Pai, quando o filho do Criador dá-se a conhecer ao Mundo. Na narração bíblica Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém o mundo cristão celebra como epifanias três eventos: a Epifania propriamente dita perante os magos do oriente (como está relatado em Mateus 2, 1-12) e que é celebrada no dia 6 de Janeiro; a Epifania a João Batista no rio Jordão; e a Epifania a seus discípulos e início de sua vida pública com o milagre de Caná quando começa o seu ministério. No sentido literário, a "epifania" é um momento privilegiado de revelação, quando acontece um evento ou incidente que "ilumina" a vida da personagem.

A maior diferença entre teofania ea pifania esta no fato de que, enquanto teofania se refere a uma manifestação local temporária ( uma aparição visível) de Deus aos homens. Teofania, (do grego theos = Deus, e phaínos = aparecer = theophánia) pode ser aparições de Deus ou de seres angélicos , quase sempre as Teofanias apresentam a cena com riqueza de detalhes, pondo-la no alto de um monte ou destacando-la numa nuvem, como a Aparição de Deus a Moisés. Com isto querem dizer que Deus está ao mesmo tempo presente e oculto. Sim destaco uma das teofanias mais famosas, a da anunciação (Lc 1, 26-38), não consta nenhum evento semelhante ao da mensagem trazida pelo anjo à Virgem Maria. A Epifania (por etimologia do grego: επιφάνεια é a: "manifestação; um fenômeno milagroso): refere-se à manifestação permanente de Elohim( na encarnação de Mashiach).

terça-feira, 29 de junho de 2010

QUAL A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA SISTEMÁTICA PARA O ESTUDO DA TELOGIA

Raimundo N. Nery de Sousa



Apresento uma abordagem crítico-histórico-prático-tranformadora, acerca da idéia central do Tema: Qual a Importância da Teologia Sistemática para o Estudo da Teologia. Tendo como público alvo, docentes formados ou em formação transdisciplinar, inserindo-se na temática da prática responsível dos teólogos (as), de posturas multidiversificadas. Destaco os aspectos mais importantes ressaltados pela Teologia Sistemática, tais como: a sua aplicabilidade: Embora a teologia se refira mais ao que Deus quer que creiamos e conheçamos; o aspecto ético que está ligado mais ao que fazemos.Que exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes bíblicos dos teólogos (as), o estudo da teologia nos ajudar a superar os conceitos errados, dando-nos embasamento doutrinário sobre questões polêmicas. Estudar teologia é como montar um quebra-cabeça. Quanto mais peças conseguirmos encontrar e colocar nos devidos lugares, mais fácil ficará colocar outras. Um cristão que estuda teologia se torna mais maduro, pois o ensino está relacionado com a piedade (1 Tm 6,3). Devemos estudar teologia com responsabilidade; com oração. A qualidade de nosso estudo teológico passa pela qualidade de nossa espiritualidade, que se manifesta numa vida de dependência de Deus pela oração; com humildade. Devemos estudar teologia com a razão. Toda conclusão lógica que tivermos ao estudar teologia, deve estar em harmonia com toda a Bíblia. Caso contrário, nossa lógica está enganada, pois a Bíblia não se contradiz jamais. Devemos estudar teologia com a ajuda de outros. Deus estabeleceu mestres na igreja (1 Cor 12,28). Isso significa que devemos ler livros escritos por teólogos preparados. Conversar com outros cristãos sobre teologia é também uma excelente maneira de conhecer mais sobre Deus. Devemos estudar teologia compilando passagens bíblicas. O uso de uma boa concordância bíblica nos ajudará a procurar palavras-chave sobre determinado assunto. Resumir versículos relevantes e estudar passagens difíceis também ajuda. É grande a alegria ao descobrir temas bíblicos. É a recompensa do próprio estudo.Devemos estudar teologia com alegria; O estudo da Bíblia é uma maneira de amar a Deus de todo o coração (Dt 6,5), pois seus ensinamentos “dão alegria ao coração”, são grandes riquezas (Sl 19,8; 119,14). No estudo da teologia somos levados a dizer: “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém” (Rm 11,33-36). Criticidade, responsabilidade ético-cristã, corporeificação das palavras pela práxis testemunhal, risco-aceitação do nova maneira de superar qualquer forma de discriminação teológica, reflexão crítica sobre a prática hermenêutica, o reconhecimento da inculturação teológica sistemática com identidade sociocultural. ensinar exige consciência participativa democrática responsável do inacabamento do ser humano, predisposto à mudança-à aceitação da multidiversidade de pensamento, o reconhecimento de ser condicionado-influenciado pelas forças sócio-econômoco-político-histórico-ideológico-teológico-culturais, respeito à autonomia-à dignidade de cada pessoa como imperativo ético emancipador da massa sobrante, o exercício do bom senso, humildade – tolerância-luta em defesa dos direitos dos educandos (as), apreensão da realidade transdisciplinar, alegria-esperança, a convicção de que a mudança é possível, o exercício da curiosidade. , Ensinar é uma especificidade humana, que exige segurança-competência profissional-generosidade, comprometimento democrático-progressista, prática educativo-crítico-emancipadora da realidade transdisciplinar, exige liberdade de expressão-em defesa de direitos em face da autoridade dos pais-dos educadores (as)- do Estado, exige tomada de decisão consciente participativa democrática, escutar com discernimento ético, reconhecer que a educação é ideológica, exige disponibilidade ao diálogo construtivo, seriedade-afetividade docente (Abertura ao querer bem aos discentes de maneira igual-autêntica-acolhedora-específica do ser humano. Exponho a minha análise crítico-histórico-prático-emancipadora, aqui e agora, acerca da Teologia Sistemáica para o estudo da teologia, que tenta resgatar de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa, esperançosa, questões e probrematizações, que no dia-a-dia do teólogo (a), continuam a instigar o conflito e o debate enquanto sujeitos sócios-históricos-ideológicos-culturais. Perante o discurso fatalista transnacional, difundido pela minoria hipócrita detentora do poder administrativo-político-financeiro-psicológico-sociológico-biotecnológico-biocientífico-intelectual-cultural-religioso. Compartilho a visão problematizadora acerca das dificuldades experienciadas pelos teólogos(as), no processo de inclusão teológico-prático-emancipador, tais como: as condições de trabalho, salários baixos, descasos, formas de avaliação, capacitação e atualização de conteúdos, porque exercer a função de maneira eficaz, exige vocação, competência para defender a necessidade de transformação e aprofundamento na tarefa de melhorar as práticas educativas, capazes de despertar a visão democrático-participativo.